Política
Para o petista, o partido vive um processo de isolamento no Congresso. "Eu prefiro uma base menor, mais consistente, que fosse capaz de enunciar uma carta-compromisso para o País", afirmou
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O vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE), defendeu na tarde desta quarta-feira, 12, uma reestruturação na base aliada do governo Dilma Rousseff. Para o petista, o partido vive um processo de isolamento no Congresso. "Eu prefiro uma base menor, mais consistente, que fosse capaz de enunciar uma carta-compromisso para o País, que estabelecesse os termos da governabilidade e da relação com o governo", defendeu.
Guimarães considera a base atual inchada e fragilizada. "A imprensa divulga 365 deputados da base. Você chacoalha o saco, não ficam 200". O chamado Blocão, grupo de partidos da base insatisfeitos com o governo, tem pressionado e votado contra projetos de interesse do Palácio do Planalto.
O bloco é liderado informalmente por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também comanda o partido mais forte da Câmara e da base governista. "O PT não pode ficar nesse mata-mata aqui dentro", afirmou Guimarães, ao dizer que vai levar a ideia ao encontro da bancada do partido, que será realizado nesta quinta-feira em Brasília, com a presença do presidente da sigla, Rui Falcão, e dos ministros Aloizio Mercadante e Ricardo Berzoini.
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Na base aliada ideal de José Guimarães, também caberiam parlamentares de partidos oposicionistas. "Temos que fazer movimentos suprapartidários e plurais, com gente de todos os partidos, dialogando inclusive com a oposição", disse.