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Por oito votos favoráveis, seis contrários e duas abstenções, o projeto que proíbe o acúmulo das funções de motorista e cobrador no transporte coletivo em Santos foi aprovado ontem em primeira discussão. A matéria volta a ser analisada em fevereiro.
O projeto, de autoria do vereador Marcelo Del Bosco (PPS), entrou no Legislativo em 31 de agosto de 2009. E só foi pautado ontem pela insistência do parlamentar que, no Governo Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), assumirá a Secretaria de Defesa da Cidadania.
Uma polêmica marcou a aprovação da matéria. Sadao Nakai (PSDB), cotado para ser o próximo presidente da Câmara, apontou a principal irregularidade da matéria: a regulamentação de um serviço não poderia ser inserida como emenda à Lei Orgânica do Município.
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Marcus De Rosis (PMDB) já tinha ressaltado essa irregularidade jurídica. Mas Sadao, além de ter feito essa crítica, chegou a citar em seu pronunciamento o fato de Del Bosco ter sido indicado como secretário para o próximo governo. O vereador do PPS não gostou nada de o tucano ter relacionado o projeto com sua nomeação.
A reação de Del Bosco foi quase aos berros. Disse que o prefeito eleito o convidou para participar do governo por conhecer o seu trabalho. “Se eu for (secretário) ou não, não vou mudar. Há algo maior que Prefeitura, maior que Câmara, que é a sociedade. Não estou jogando para a galera”.
Como votaram
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Votaram a favor do projeto: Adilson Júnior (PT), Arlindo Barros (PSDB), Benedito Furtado (PSB), Braz Antunes (PPS), Cassandra Maroni (PT), Fábio Alexandre Nunes, o Professor Fabião (PSB), Marcelo Del Bosco (PPS) e Reinaldo Martins (PT).
Posicionaram-se contra: Geonísio Pereira de Aguiar, o Boquinha (PMDB), Hugo Duppre (PSDB), José Lascane (PSDB), Manoel Constantino (PMDB), Marcus De Rosis (PMDB) e Pastor Roberto Oliveira Teixeira, o Pastor Roberto (PMDB). Sadao Nakai (PSDB) e Mauro Mandira (PR) se abstiveram de votar.
Os vereadores também aprovaram, em segunda discussão, o projeto de Sadao Nakai instituindo a “ficha limpa” para ocupação de cargos na Prefeitura e na Câmara.
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