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Vereadora de SP procura o STF após falas homofóbicas de Bolsonaro

Erika Hilton protocolou nesta quinta uma notícia-crime no STF após presidente falar que defende que 'Joãozinho seja Joãozinho a vida toda'

Bruno Hoffmann

Publicado em 14/07/2022 às 16:37

Atualizado em 14/07/2022 às 16:41

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O presidente Jair Bolsonaro / Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A vereadora Erika Hilton (PSOL), da cidade de São Paulo, protocolou nesta quinta-feira uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma fala considerada homofóbica que o mandatário fez no dia anterior, numa convenção de igrejas evangélicas no Maranhão.

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Na cidade de Imperatriz, Bolsonaro defendeu que "o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda", que "a Mariazinha seja Maria a vida toda", e repetiu que o seu modelo de família é composto por "homem, mulher e prole".

De acordo com a ação, as falas possuem "evidente caráter homofóbico e transfóbico, uma vez que apontam com desdém e desrespeito a existência de pessoas com orientação sexual e identidade de gênero distintas do padrão heteronormativo".

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Segundo a assessoria da parlamentar, a atitude caracteriza o crime de LGBTfobia conforme estabeleceu o STF, que equiparou a conduta ao crime de racismo previsto na Lei 7.716/1989.

Para Erika Hilton estar em um cargo público não permite a ninguém proferir discursos de ódio ou de incitação à discriminação e preconceitos." A lei serve para todos e, graças ao STF, a prática de homotransfobia é considerada crime. Se o presidente Bolsonaro quer continuar fazendo discursos homofóbicos, vai continuar sendo processado e um dia irá pagar pelos crimes que está cometendo", afirmou ela.

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