Política

Venezuela rejeita nome de Jobim para observar eleição e TSE deixa missão no país

Por causa disso, o tribunal desistiu de participar da missão da União das Nações Sul-Americanasdurante o processo eleitoral no país vizinho

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/10/2015 às 17:04

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Autoridades venezuelanas negaram a indicação brasileira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do nome do ex-ministro da Defesa e ex-presidente do tribunal Nelson Jobim para acompanhar e observar as eleições parlamentares da Venezuela marcadas para dezembro. Por causa disso, o tribunal desistiu de participar da missão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) durante o processo eleitoral no país vizinho.

O nome de Jobim foi aprovado pela presidente da República, Dilma Rousseff, pelo Itamaraty e pelos membros da Unasul. No entanto, de acordo com o tribunal, o órgão venezuelano responsável por aceitar a indicação demorou a pronunciar-se sobre o nome de Jobim. A demora o impediu de acompanhar a auditoria do sistema eletrônico de votação na Venezuela, o que inviabiliza uma observação adequada.

O TSE disse "que procurou contribuir para que a missão fosse regida por acordo (entre a Unasul e o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela) que a permitisse observar as diferentes fases do processo eleitoral" para garantir equidade na disputa, imparcialidade e abrangência. Segundo o tribunal, "embora o candidato brasileiro tenha angariado amplo apoio entre os Estados-Membros, foi preterido na escolha final para a chefia da missão (na Venezuela) por suposto veto das autoridades venezuelanas."

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Autoridades venezuelanas recusaram o nome de Nelson Jobim para acompanhar eleições parlamentares (Foto: Agência Brasil)

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