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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou na Fenasucro, em Sertãozinho, que a presidente Dilma Rousseff, ao dizer que esta campanha será "baseada na mentira", deve estar se referindo aos boatos de que a oposição, caso eleita, iria acabar com o Bolsa Família. "Estive no Nordeste e ouvi muito que o Bolsa Família iria acabar em caso de vitória da oposição. Deve ser isso a que presidente Dilma se refere", afirmou.
Marina disse nesta quinta-feira que, caso eleita, irá manter e aperfeiçoar o Bolsa Família e repetiu o discurso do ex-candidato Eduardo Campos de que o programa precisa ser melhorado para que "as mães do Bolsa Família não gerem filhos do Bolsa Família".
A candidata do PSB voltou a ironizar a presidente Dilma, que também hoje afirmou que Marina faz uma "distinção complicada e simplista" ao propor governar com os "bons e melhores". Segundo a pessebista, é difícil para o PT e o PSDB entender que ela quer "unir o Brasil com os melhores" quadros, independentemente de partidos ou correntes políticas. "É difícil para o PT e o PSDB entender essa mudança", disse. "Eles não conseguem ver as qualidades dos feitos alheios nem qualquer tipo de erro nos próprios feitos".
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Jantar
Sobre o jantar que terá amanhã com lideranças do agronegócio - setor ainda arredio à candidatura de Marina -, a candidata afirmou que será uma oportunidade de dialogar com as lideranças e que a reunião já havia sido programada pela campanha antes de ela substituir Campos, morto em um acidente aéreo no último dia 13. Marina afirmou que, no encontro, além de ouvir as propostas dos empresários e líderes do setor, terá oportunidade para levantar as preocupações deles com o País. "É importante que diferentes setores não falem olhando apenas os próprios interesses", afirmou.
A candidata aproveitou a entrevista concedida há pouco para criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministra do Meio Ambiente, em relação à política adotada por ele para os biocombustíveis. "Lula falava de forma empolgada em relação ao etanol e ao biodiesel, mas pelo jeito era apenas discurso. É preciso corrigir as políticas equivocadas que incentivaram o uso de combustíveis fósseis em vez dos renováveis", afirmou.
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