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A União Europeia (UE) cancelou uma missão de observação da próxima eleição presidencial no Egito, citando obstáculos "administrativos", que tornaram impossível para o bloco o envio de equipamentos, como de telecomunicação e médicos.
A eleição presidencial no Egito é aguardada para o final do mês de maio e será a primeira desde que o presidente da Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi, foi deposto por militares no último verão. O ex-chefe das Forças Armadas, Abdel Fattah Al Sisi, é o favorito para vencer as eleições. Ele se comprometeu a concluir a repressão contra a Irmandade Muçulmana se eleito.
A União Europeia começou a enviar uma equipe para monitorar a campanha eleitoral na região na segunda quinzena de abril, seguindo o convite de autoridades egípcias. Cerca de 40 pessoas formavam a missão.
Em comunicado, divulgado neste sábado, a União Europeia informou que foi incapaz de garantir a realização dos trabalhos de forma correta, "apesar de nossos esforços". A UE menciona razões administrativas, que tornaram impossível o envio de equipamentos de telecomunicação e médicos.
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