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O pré-candidato republicano Donald Trump voltou a defender o fim da cidadania compulsória para bebês nascidos nos EUA filhos de imigrantes ilegais.
À rede CNN, o líder da corrida no Partido Republicano disse, nesta quarta-feira (20), que "precisa fazer a coisa certa", apesar das críticas de que, com essa posição, a legenda perde apoio entre o eleitorado hispânico.
Seu programa para a imigração vem sendo chamado de plano de deportação em massa, por prever que todos os imigrantes ilegais sejam obrigados a deixar os EUA. Está sob ataque de democratas e mesmo entre republicanos.
Trump já havia defendido a construção de um muro na fronteira com o México para evitar a entrada de mães que pretendem dar à luz nos EUA.
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A cidadania para bebês nascidos no país é prevista pela Constituição, mas é "questionável" para o pré-candidato. Para revogá-la, "levaria tempo, dois mandatos", afirmou.
"No meu oitavo ano [na Presidência, se vencer], supondo que tudo caminhe suavemente, será possível reverter legalmente."
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Segundo a CNN, quando Trump se sentou com o jornalista em uma área comum na torre que leva o seu nome, em Nova York, para a entrevista, um transeunte o criticou.
"Você nunca vencerá o voto latino. Latinos não gostam de você", teria dito a pessoa. Ao final da conversa, porém, dois observadores se disseram americanos descendentes de mexicanos e que o apoiariam.
Trump atacou o que chama de discurso politicamente correto comum nos EUA para defender que todos os imigrantes ilegais voltem a seu país de origem. "Os bons, eu tentarei trazer de volta, mas legalmente."
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