Política

Thomaz Alckmin estava como copiloto no helicóptero no momento do acidente

O acidente ocorreu às 17h10, em um condomínio localizado no município de Carapicuíba, na altura do km 26 da Rodovia Castello Branco

Publicado em 02/04/2015 às 22:35

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Cinco pessoas morreram na queda de um helicóptero na tarde desta quinta, 2, na Grande São Paulo, dentre elas Thomaz Alckmin, filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O acidente ocorreu às 17h10, em um condomínio localizado no município de Carapicuíba, na altura do km 26 da Rodovia Castello Branco. A aeronave chegou a atingir uma casa em construção, mas ninguém em solo ficou ferido.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O helicóptero pertencia à empresa Seripatri Participações, empresa de investimentos de José Seripieri Jr., fundador e principal acionista da Qualicorp, que administra planos de saúde. Todos os ocupantes da aeronave morreram imediatamente no acidente. Dois deles eram funcionários da Seripatri: o piloto e um mecânico. Outros dois ocupantes eram mecânicos da Helipark Táxi Aéreo e Manutenção Aeronáutica, empresa que havia sido contratada para realizar manutenção da aeronave.

Ele tinha 31 anos e era piloto de helicóptero. Auxiliares do governador informaram, no entanto, que Thomaz estava como copiloto no momento do acidente, acompanhando o piloto que, segundo nota da companhia, tinha mais de 30 anos de experiência. Thomaz era casado e tinha uma filha de 10 anos - Isabella Trombelli Alckmin -, fruto de um relacionamento anterior com uma ex-funcionária do Palácio dos Bandeirantes.

Thomaz Alckmin, filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, está entre as vítimas (Foto: Divulgação)

Continua depois da publicidade

Em fevereiro do ano passado, Thomaz sofreu uma tentativa de assalto em frente ao Clube Paineiras, no Morumbi - a cerca de 1 km do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. Ele levava a filha de volta para casa, quando o veículo foi cercado por criminosos. Houve troca de tiros entre os seguranças que faziam a escolta de Thomaz e os bandidos.Depois do episódio, a mãe da menina, Fabíola Trombelli, entrou com uma ação na Justiça para tentar se mudar com a filha para a Noruega - onde mora com seu atual marido. Ao ter conhecimento da notícia, Fabíola ligou para o próprio governador que, segundo ela não conseguia falar. "O Dr Geraldo só chorou", afirmou a ex-mulher de Thomaz, em choque, por telefone.

Pessoas ligadas ao governador afirmam que Alckmin tentava convencer o filho a parar de voar. O filho, ainda segundo auxiliares do Palácio, era muito ligado à mãe, dona Lu Alckmin, quem Thomaz considerava "uma espécie de psicóloga". Além dele, Alckmin tem mais dois filhos: Geraldo e Sophia.

Ainda de acordo com a empresa, o helicóptero - marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS - tinha cerca de 4 anos de uso, 600 horas de voo e estava com “documentação e manutenção rigorosamente em ordem”.

Continua depois da publicidade

 

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software