Política
Nestor Cerveró está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 14 de janeiro, por tentar ocultar seu patrimônio, segundo investigadores da Operação Lava Jato
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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem (19) pedido de liberdade ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. O ministro considerou que a concessão do habeas corpus é inviável.
Cerveró está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 14 de janeiro, por tentar ocultar seu patrimônio, segundo investigadores da Operação Lava Jato.
Na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Cerveró por lavagem de dinheiro. De acordo com a acusação, parte da propina recebida por ele foi enviada ao exterior, por meio de empresas sediadas no Uruguai, na Inglaterra, Espanha e Suíça.
A denúncia cita como prova do crime a compra de um apartamento avaliado em R$ 7,5 milhões, no Rio de Janeiro, por meio da empresa Jolmey do Brasil, criada, segundo a acusação, para ocultar o dinheiro recebido pelo ex-diretor.
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Na petição, a defesa do ex-diretor negou que ele tenha recebido propina e pediu que a prisão fosse convertida em medidas cautelares, como prisão domiciliar.
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