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O vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, minimizou nesta segunda-feira, 12, insatisfação de uma ala do partido na continuidade da aliança com o PT no âmbito federal. "A divergência interna no PMDB é uma coisa permanente. Não é nada assustador. Foi assim na eleição passada e quando chegamos na convenção (do partido), tivemos uma ampla vitória", afirmou.
Coordenados pelo senador Jarbas Vasconcelos(PE), um grupo de parlamentares do PMDB se organiza para fundar uma dissidência formal dentro do partido para apoiar o pessebista Eduardo Campos na corrida presidencial de 2014. O grupo tem, inclusive, um encontro agendado com Campos para esta quarta-feira.
Segundo o vice-presidente, sua expectativa é conseguir reunir o maior apoio possível para a aliança na convenção do partido, prevista para 10 de junho. "Espero ir para convenção com o maior número de peemedebistas nos Estados reunidos e reunificados. (Isso ajudará) para o fortalecimento até do próprio partido", disse.
Temer afirmou estar otimista com a continuidade da aliança PT-PMDB. "Eu acho que vamos fazer essa aliança com uma solidez extraordinária do PT com a presidente Dilma (Rousseff)", afirmou.
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São Paulo
Questionado pelo Broadcast Político, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, se espera obter êxito também no Estado de São Paulo, Temer afirmou que a pré-candidatura de Paulo Skaf "vai muito bem".
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Ele destacou que o PMDB "está crescendo em São Paulo" e afirmou que já há alianças fechadas, como com o PROS, em torno do nome de Skaf. "Temos outras (alianças) à vista", disse. Questionado se as conversas com o PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, tinham avançado, esquivou-se: "Vamos esperar".
Temer deu as declarações após participar do Fórum Econômico Brasil-Omã, na capital paulista.
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