Política

Temer: resto da reforma ministerial 'fica para depois'

O vice-presidente da República informou que conversou com Dilma na última quinta-feira (20) para tratar do espaço do PMDB no segundo governo da presidente

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/11/2014 às 20:58

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Em meio à expectativa em relação à confirmação oficial dos nomes da nova equipe econômica do governo, o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, disse nesta segunda-feira, 24 que a presidente Dilma Rousseff deve bater o martelo nesta semana em torno do assunto. De acordo com Temer, o restante dos nomes, inclusive os relacionados a pastas ocupadas pelo PMDB, "fica para depois".

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"A presidente vai verificar esta semana se decide a questão da área econômica e o restante fica para depois", disse Temer a jornalistas, ao chegar ao gabinete da vice-presidência, no Palácio do Planalto. "Não há novidade nenhuma em relação a ministério. Não há novidade, pelo menos no tocante ao PMDB."

Temer informou que conversou com Dilma na última quinta-feira (20) para tratar do espaço do PMDB no segundo governo da presidente. Atualmente, o partido ocupa cinco ministérios: Agricultura, Secretaria de Aviação Civil, Previdência Social, Minas e Energia e Turismo. A sigla reivindica mais espaço na nova administração.

Segundo Temer, "não há decisão a respeito" da indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura. "Pelo menos no tocante ao PMDB, tudo ficou pra dezembro, primeiro ponto. Segundo ponto, seja quem seja indicado, haverá os que criticam e os que elogiam. As redes sociais são assim", comentou o vice-presidente, ao ser questionado sobre a mobilização nas redes sociais contra a indicação da senadora para o ministério.

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Michel Temer disse que o resto da reforma ministerial 'ficará para depois' (Foto: Agência Brasil)

Indagado se Kátia Abreu representaria o PMDB caso seja confirmada na Agricultura, o vice-presidente respondeu: "Não há como dizer isso. É um bom nome no Senado, não há a menor dúvida. Mas tudo isso será decidido lá na frente, não há decisão agora. Acho que até 15, 16, 17 de dezembro decidiremos (o espaço do PMDB no governo)."

O convite da presidente à senadora Kátia Abreu, sem consultar a cúpula do PMDB, irritou tanto a ala peemedebista da Câmara quanto a do Senado. Após uma rápida passagem pelo PSD, a senadora se filiou ao partido só no ano passado, não sendo considerada uma peemedebista alinhada com o partido. Antes de chegar ao PSD, Kátia era do DEM.

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