23 de Setembro de 2024 • 14:26
Segundo aliados, uma vez confirmada no Ministério da Agricultura, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) deve promover uma ampla reforma na pasta, com a troca de comando em todas as secretarias do órgão e a indicação de nomes de sua confiança com os quais já trabalha na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entidade presidida por ela, informa o jornal O Estado de S. Paulo, em sua edição desta terça-feira, 02.
Kátia ainda pretende dar prioridade a aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB), no qual encontraria um suporte mínimo dentro do partido para comandar a Agricultura. Com isso, o grupo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que mantém uma relação conflituosa com o Planalto, perderia espaço.
Dois nomes de sua confiança na CNA são presença certa na equipe: Og Arão Vieira Rubert, secretário-executivo do Instituto CNA, e Décio Coutinho. A senadora ainda tem planos para Francisco Jardim, que já comandou a Superintendência Federal de Agricultura em São Paulo e foi secretário de Defesa Agropecuária, sempre bancado pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP).
Recentemente, ele se aproximou do PMDB paulista e de Temer e pode ser o secretário-executivo do Ministério da Agricultura na gestão de Kátia. Jardim substituiria José Gerardo Fontelles, que já ocupou quase todos os cargos possíveis no ministério. A Secretaria de Defesa Agropecuária, ocupada hoje por Rodrigo José Pereira Leite Figueiredo, indicado por Eduardo Cunha, também teria o comando substituído.
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