Política

Temer diz que Lava Jato abala "tranquilidade institucional" do país

Segundo ele, o país não deve se “impressionar” com esses atos. “Não temos de nos impressionar com esse atos. Temos de levar adiante a ideia de uma grande pacificação nacional"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/07/2015 às 17:22

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O vice-presidente da República, Michel Temer, disse hoje (15), ao comentar as ações da Polícia Federal (PF) durante a Operação Lava Jato, que é preciso buscar a “tranquilidade institucional” no país. Temer evitou avaliar as ações de busca e apreensão em casas e empresas de políticos ocorridas ontem (14), mas as avaliou como “assunto extremamente delicado”.

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“Evidentemente temos de buscar no país uma certa tranquilidade institucional. Essas coisas estão, digamos assim, abalando um pouco a natural tranquilidade que sempre permeou a atividade do povo brasileiro”, informou o vice-presidente.

Segundo ele, o país não deve se “impressionar” com esses atos. “Não temos de nos impressionar com esse atos. Temos de levar adiante a ideia de uma grande pacificação nacional.”

Temer evitou avaliar as ações de busca e apreensão em casas e empresas de políticos ocorridas ontem (14) (Foto: Agência Brasil)

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Sobre a possibilidade de a Operação Lava Jato estar desestabilizando o país, Michel Temer respondeu que não. Entretanto, afirmou que há “um clima de certa discordância que não é útil para o país”.

Temer e lideranças do PMDB participaram hoje do lançamento da plataforma digital na internet da Fundação Ulysses Guimarães, que busca aprimorar a atuação do partido nas redes sociais e aproximá-lo dos eleitores.

Na etapa de ontem da Lava Jato foram cumpridos mandados de busca e apreensão em casas, escritórios e empresas de políticos, entre eles os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-ministro Mário Negromonte.

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