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Um dia após ser comunicado pela presidente Dilma Rousseff de que o governo não pretende ampliar o espaço do PMDB na reforma ministerial (a ser feita até março), o vice-presidente e líder licenciado do PMDB, Michel Temer, passou o dia convocando os dirigentes nacionais da sigla a participar da reunião de nesta quarta-feira, 15, à noite, em Brasília, para discutir uma posição oficial do PMDB sobre a situação. Embora não escondam o incômodo, os peemedebistas estão evitando falar em crise e rompimento com o governo.
"(É) hora de muita responsabilidade e de esperar", deu o tom o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), que se juntará ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e aos líderes do PMDB no Congresso para conversar sobre as pretensões do partido na Esplanada. Atualmente, o PMDB controla cinco ministérios.
Dilma informou nesta segunda, 13, que pretende manter o Ministério das Cidades nas mãos do PP, o que contrariou os peemedebistas. Além do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que concorrerá a uma vaga na Câmara dos Deputados este ano, Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Saúde) devem deixar o governo nos próximos dias. A saída destes ministros dará largada a mudanças nos ministérios, oportunidade em que a presidente poderá atender às "demandas" dos partidos aliados.
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