Tarcísio de Freitas no Roda Viva, da TV Cultura / Reprodução/ TV Cultura
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O candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou, nesta sexta-feira (7), que irá retirar as câmeras instaladas nos uniformes dos policiais militares. A adoção dos equipamentos é uma das principais medidas da gestão tucana na área de segurança pública.
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O sistema registra, em áudio e vídeo, intervenções no estado e tem sido um dos responsáveis pela queda da letalidade policial.
Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, Tarcísio afirmou que o uso da câmera limita a atuação das forças de segurança. Ele também se comprometeu em valorizar a carreira do policial.
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"O estado está do lado dele [policial], por isso eu tive uma postura muito crítica com relação às câmeras. O que representa a câmera? É uma situação deixar o policial em desvantagem em relação ao bandido", disse o candidato.
Na sequência, questionado pelo apresentador Emílio Surita se deverá determinar a retirada das câmeras, Tarcísio respondeu: "Ah, com certeza".
O candidato, aliado de Jair Bolsonaro (PL), disse também que a decisão é um recado aos criminosos.
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"Chega no dia seguinte, eu vou tirar a câmera. O bandido então: 'opa, mudou. Tem que respeitar esta Polícia, porque o governo está do lado dela'. Isso já tem um efeito sobre o crime imediato."
O ex-ministro de Infraestrutura já havia se comprometido em reavaliar a utilização de câmeras. Mas, nesta sexta, ele foi enfático em acabar com a obrigatoriedade.
Nas diretrizes do seu plano de governo, documento entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Tarcísio afirma que irá "rever a política das câmeras corporais".
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Já o seu concorrente no segundo turno, Fernando Haddad (PT), diz que pretende ampliar a instalação de câmeras.
Reportagem da Folha de S.Paulo, publicada em janeiro deste ano, mostrou que os equipamentos são responsáveis pela queda da letalidade policial em até 85%.
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