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A Suíça pediu autorização para realizar diligências no Brasil no âmbito da investigação que conduz sobre corrupção e lavagem de dinheiro supostamente envolvendo a Odebrecht naquele país europeu. O Ministério Público de Genebra quer ouvir extenso rol de investigados da Operação Lava Jato, inclusive cinco ex-diretores da Petrobrás, dos quais dois são delatores, Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia).
As autoridades suíças pedem também cópia de documentos que 'demonstrem o pagamento de valores entre as sociedades componentes do grupo Odebrecht e as empresas Smith&Nash Engineering Co. Inc., Arcadex Corp., Havinsur S/A, Golac Project and Construction Corp., Rodira Holdings Ltd e Sherkson.
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O pedido de cooperação jurídica da Suíça chegou ao Brasil via Ministério da Justiça, informa o procurador da República Carlos Bruno Ferreira da Silva, secretário de Cooperação Internacional em exercício da Procuradoria-Geral da República. Em ofício encaminhado ao procurador Daltan Dallagnol, que integra a força-tarefa da Lava Jato, o secretário da Cooperação Internacional descreve a pauta das autoridades de Genebra.
Os promotores suíços querem ouvir Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, Jorge Luiz Zelada, Renato Duque e Nestor Cerveró - os três últimos estão presos em Curitiba, base da Lava Jato, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco fizeram delação premiada.
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Os promotores suíços querem, ainda, ouvir os 'responsáveis financeiros' da Construtora Norberto Odebrecht, da Osel Odebrecht Serviços no Exterior Ltd, da Osel Angola DS-Odebrecht Serviços no Exterior Ltd e da CO Construtora Norberto Odebrecht Gustavo. Os suíços pedem para acompanhar as diligências no Brasil.
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