Política
Com a decisão, os presidentes das duas empreiteiras, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo, continuarão presos até que a 5ª Turma do STJ analise os pedidos de habeas corpus
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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, solicitou que o juiz Sérgio Moro, condutor da Operação Lava Jato na Justiça Federal no Paraná, preste informações sobre a prisão preventiva de executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Na prática, com a decisão, os presidentes das duas empreiteiras, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo, continuarão presos até que a 5ª Turma do STJ analise os pedidos de habeas corpus, na volta do recesso, em agosto.
Moro terá cinco dias para explicar a necessidade da continuidade das prisões em nove casos: de Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar, Marcio Farias e Rogério Araújo (Odebrecht), João Antônio Bernardi Filho (ex-Odebrecht), de Otávio de Azevedo e Elton Negrão (Andrade Gutierrez), além do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada, do ex-deputado do PT André Vargas e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
No fim da tarde de quarta-feira, 22, as defesas de Marcelo Odebrecht e dos executivos da Andrade Gutierrez entraram com pedido de habeas corpus no Tribunal. A Justiça Federal no Paraná no entanto, decretou hoje nova prisão da cúpula da empreiteira Odebrecht, inclusive de seu presidente, Marcelo Odebrecht, o que pode esvaziar o pedido de habeas corpus já protocolado no STJ pelos executivos da empreiteira.
Pela decisão de Falcão, as informações remetidas por Curitiba serão encaminhadas à 5ª Turma do STJ, responsável por analisar os casos da Lava Jato na Corte. Também foi solicitado parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A 5ª Turma do STJ, formada por cinco ministros, deverá decidir sobre os nove casos na volta do recesso.
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