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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, falou nesta quinta-feira, 20, pela primeira vez sobre a decisão da Justiça Eleitoral que vetou sua participação nas propagandas da entidade, por entender que essas aparições se caracterizariam campanha antecipada, já que ele postula o governo de São Paulo pelo PMDB. Indagado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se o veto da Justiça Eleitoral poderia atrapalhar sua corrida ao Palácio dos Bandeirantes, Skaf afirmou: "Propaganda da Fiesp não tem nada a ver com campanha (eleitoral)."
Segundo Skaf, as propagandas da entidade são em busca de competitividade. "São campanhas da indústria que a Fiesp lutou e reduziu a conta de energia, sempre buscando a competitividade", afirmou. Outros exemplos de campanhas que a entidade encampou, segundo Skaf, foram: a busca pela eliminação do aumento do IPTU, pela redução dos impostos dos produtos da cesta básica e pela modernização dos portos.
O advogado Hélio Silveira, que representa Skaf, recorreu hoje ao Tribunal Regional Eleitoral da decisão que proibiu o presidente da Fiesp de aparecer nas propagandas do Sesi e Senai exibidas na televisão. Ele entrou com um agravo de regimento, ou seja, um novo recurso para tentar viabilizar a participação do provável candidato nas propagandas.
O dirigente vem sendo criticado por usar os comerciais de entidades ligadas à Fiesp para se projetar na disputa pelo governo paulista. Nas últimas pesquisas de opinião, Skaf aparece atrás apenas do governador Geraldo Alckmin.
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Saída da Fiesp
Apesar de não ter citado sua pré-candidatura em palestra a prefeitos, Paulo Skaf anunciou que deixa a presidência da Fiesp no dia 2 de junho para disputar o comando do Palácio dos Bandeirantes. Quem assumirá a entidade é o vice, Benjamin Steinbruch, presidente da CSN.
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