Política

Skaf diz que ele é quem vai 'mandar' em SP

No horário eleitoral gratuito, a campanha tucana procurou associar o adversário à gestão peemedebista de Luiz Antônio Fleury (1991-1995), que, segundo a propaganda, "quebrou São Paulo"

Agência Brasil

Publicado em 01/09/2014 às 12:28

Atualizado em 31/08/2022 às 22:57

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A propaganda do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no rádio, veiculada na manhã desta segunda-feira, 1º, manteve os ataques ao candidato do PMDB, Paulo Skaf. No horário eleitoral gratuito, a campanha tucana procurou associar o adversário à gestão peemedebista de Luiz Antônio Fleury (1991-1995), que, segundo a propaganda, "quebrou São Paulo". Em resposta, Skaf nega influência do ex-governador em sua campanha e diz ser ele quem vai "mandar" no governo.

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A propaganda tucana repete tom usado na semana passada, mas foi mais ameno ao usado em inserções na TV, que acusava Skaf de "esconder" aliados, como o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o deputado federal Paulo Maluf (PP). Na propaganda desta segunda, locutores afirmam que o governo de Fleury faliu o Estado e que a saúde era um "caos". "É isso que você quer de novo para o Estado de São Paulo?", pergunta o locutor. "É esse mesmo PMDB, que quebrou São Paulo, que quer voltar ao governo com Skaf", conclui. A voz de Alckmin não aparece durante o programa eleitoral, que tentou associar a imagem do candidato do PMDB a de Fleury, apresentado pelos locutores como "chefe da campanha" adversária. "O que uma pessoa sem experiência como o Skaf tem a aprender com o Fleury?", questionava o locutor.

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Em declarações à imprensa na semana passada, Skaf já havia respondido aos ataques e no programa desta segunda-feira procurou dissociar a ligação com Fleury, que integra a coordenação de sua campanha. Procurada, a assessoria informou que Skaf nunca nomeou um coordenador de campanha e que sua equipe conta com vários colaboradores e Fleury é um deles.

"Fleury não é chefe nem coordenador da minha campanha, mas sim um dos tantos parceiros do PMDB que acham que está na hora de mudar São Paulo", disse o candidato no rádio. "Todos os partidos aliados sabem que quem vai mandar no meu governo serei eu", complementou.

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As respostas vieram em declarações do próprio candidato, que procurou ainda vincular a gestão de Fleury ao PSDB. "Quando o senhor [Alckmin] fala do ex-governador Fleury, não esqueça que o vice-governador dele era Aloysio Nunes, seu grande amigo, hoje senador do PSDB e candidato a vice-presidente de Aécio Neves", disse Skaf.

Na semana passada, o programa do PSDB no rádio já havia feito referências às gestões passadas do PMDB no Estado. Em inserções na TV, porém, a campanha tucana também incluiu nas peças aliados de Skaf nestas eleições, como Kassab, candidato ao Senado na chapa do PMDB, e Maluf, cujo partido apoia o PMDB. Antes da formalização das candidaturas, em julho, o tucano chegou a negociar a participação de Kassab como vice na sua chapa. Já o partido de Maluf comandava a Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), ligada ao governo paulista.

Nesta segunda, Skaf abordou a ligação entre Alckmin e Kassab. "Dois meses atrás o senhor [Alckmin] elogiava Kassab, querendo que fosse o seu vice, mas ele preferiu tomar outro caminho, o meu", afirmou o candidato.

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Para Skaf, a propaganda tucana é reflexo dos resultados recentes das pesquisas eleitorais. Levantamento feito pelo Ibope, divulgado na semana passada, mostrou que as intenções de voto de Skaf passaram de 11% para 20%, na comparação com julho. Alckmin manteve os 50%. "O senhor faz esse barulho todo porque o Skaf está subindo cada vez mais nas pesquisas", disse o locutor ao final da propaganda.
 

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