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O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, negou que, se eleito, seu governo seria uma continuidade da gestão do PSDB, mas afirmou que vai manter "o que for bom". "Tudo o que for bom, eu vou estimular e terminar. Não vamos parar obras porque mudou o governo. A única diferença é que eu quero fazer menos propaganda e menos promessa, e fazer as coisas realmente acontecerem", disse Skaf nesta segunda-feira, em entrevista ao SPTV 1ª edição.
O peemedebista também defendeu a criação da Secretaria Especial do Povo e negou que a medida incharia a máquina do Estado. "Essa secretaria vai resolver os problemas dos bairros mais carentes", afirmou. Skaf acrescentou que seu governo reduziria as atuais 26 secretarias de Estado para apenas 13.
O candidato foi questionado pelo jornalista César Tralli sobre suas declarações recentes em relação ao fechamento de presídios, lembrando que o Estado tem a maior população carcerária do Brasil, com presídios superlotados. Skaf respondeu que uma "revolução na educação" é capaz de fechar presídios e citou exemplos de outros países, como a Noruega.
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Skaf também criticou a segurança pública no Estado e disse que, se eleito, as delegacias da mulher funcionarão 24 horas por dia, com mais delegadas mulheres. Ele negou que pretende cobrar mensalidade nas universidades públicas e destacou que sua maior prioridade, se vencer a eleição, será a educação. "Em quatro anos, faremos mais do que ele (governador Geraldo Alckmin, do PSDB) fez em dez anos", finalizou o candidato.
Skaf abriu a segunda série de entrevistas do SPTV com candidatos ao governo do Estado. Amanhã será a vez de Geraldo Alckmin (PSDB), enquanto Alexandre Padilha (PT) encerrará o ciclo de entrevistas na quarta-feira (17).