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Convidado mais esperado no coquetel de lançamento da biografia do ex-governador José Serra, que aconteceu na noite desta terça-feira, 24, na capital paulista, o senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, desistiu na última hora de prestigiar o correligionário.
Alegando que perderia o slot (horário reservado) para embarcar para Brasília no jato fretado pelo partido, ele apenas telefonou para Serra e o felicitou pelo livro. Ex-rivais internos no PSDB, Aécio e o ex-governador paulista, que postula uma vaga de candidato ao Senado em São Paulo, se aproximaram nos últimos meses. Outro ex-desafeto de Serra, o governador Geraldo Alckmin, que disputará a reeleição, esteve no lançamento do livro Cinquenta Anos Esta Noite - o Golpe, a Ditadura e o Exílio.
Questionado sobre a possibilidade de os partidos aliados a sua coligação lançarem candidatos próprios ao Senado, o que prejudicaria os planos de Serra, Alckmin defendeu uma candidatura única da aliança. "O melhor é sairmos todos juntos na mesma chapa ao Senado", afirmou o governador. Serra, disse que a definição de sua candidatura "ainda depende do esquema de alianças que será feito".
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Vice
Sobre o seu candidato a vice, o governador confirmou que a escolha caberá ao PSB. "O Márcio França (presidente do PSB-SP e aliado de Eduardo Campos) é um ótimo nome."
Questionado a respeito da possível entrada do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) na aliança, o governador foi categórico. "Se depender de nós ele vem."
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Candidato do PMDB, Paulo Skaf também foi ao lançamento.
Serra afirmou que levou cerca de três meses para escrever o livro e que o fez por insistência de amigos. Ao pedido de fazer uma autocrítica, disse: "Não parei de aprender, por outro lado meu jeito se manteve".
Ele afirmou acreditar que seu livro ajudará a compreender um momento histórico importante no Brasil e na América Latina. Mas ressalvou que a obra traz apenas sua ótica dos fatos. "Falei dos fatos a partir do meu ponto de observação , não entrei em debate com ninguém, quero apenas dizer como eu vivi aquilo", disse o ex-governador, que evitou falar sobre eleições.
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