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Após reunião de líderes da base aliada e da oposição, o Senado decidiu acelerar e iniciar a votação de um pacote de projetos de reforma de mudanças de regras político-eleitorais na próxima semana. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que vai receber dos líderes partidários indicações de propostas para irem à votação até a sexta-feira, 27, para, na semana que vem, irem à votação mesmo que não tenham consenso.
O próprio Renan Calheiros defende a apreciação de três matérias: 1) a desincompatibilização dos cargos dos ocupantes do Executivo para disputar a reeleição, isto é, candidatos a permanecerem no posto por mais quatro anos não poderão disputar uma nova eleição à frente de uma prefeitura, governo estadual e do DF e da Presidência da República; 2) o fim das coligações proporcionais; 3) por fim, a adoção do voto majoritário nas eleições para os municípios acima de 200 mil habitantes.
"Quando não há consenso, e já disse isso e queria repetir, o Parlamento delibera. Mas não pode é não votar. Se não reformarmos a política, seremos todos reformados", afirmou o presidente do Senado, ao lembrar que há 12 anos a Casa aprovou o que considera uma "reforma profunda" sobre o assunto, mas as mudanças, segundo ele, não teriam andado na Câmara.
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