Política

Senado presta homenagem às vítimas do terrorismo na França

Usando o slogan Somos Charlie, que tomou conta das redes sociais e das ruas de Paris após o ato terrorista, o encontro serviu também para a defesa da liberdade de expressão

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/01/2015 às 15:55

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Oito dias após o ataque à revista de humor francesa Charlie Hebdo, que resultou na morte de 12 pessoas, entre elas oito jornalistas, o Senado promoveu hoje (15) ato contra o terrorismo e a islamofobia. Usando o slogan Somos Charlie, que tomou conta das redes sociais e das ruas de Paris após o ato terrorista, o encontro serviu também para a defesa da liberdade de expressão.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O diretor da Federação Nacional dos Jornalistas, Celso Schroder, disse que a sociedade não pode relativizar a morte dos chargistas. “Somos Charlie, porque somos solidários à memória dos trabalhadores que morreram no seu local de trabalho, porque exerciam o direito de se expressar. A liberdade de imprensa é o nosso dever básico e não pode ser violada”, afirmou.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Cerveró nega ilegalidade em transferência para filha

• Alckmin diz que foi mal interpretado e que racionamento está sendo evitado

• Preso na Lava Jato é levado para hospital após passar mal em carceragem da PF

O xeque Muhammad Zidan, do Centro Islâmico de Brasília, condenou os ataques e afirmou que o ser humano é o maior perdedor dessa guerra. “Os muçulmanos, como cristãos e judeus, todos louvando a Alá, devemos recordar que Deus, nos seus ensinamentos e de seus profetas, sempre ensinou o amor, a verdade, a pureza e a paz.”

Para o representante da União Europeia, Francisco Fontan, é preciso equilibrar segurança e liberdade. “A gente tem que estar junto, firme, falar alto e claro em defesa das liberdades públicas como suporte fundamental da democracia e do Estado de Direito. Quando essas coisas acontecem, temos que falar alto como brasileiros e europeus estão fazendo”, afirmou.

Continua depois da publicidade

Autor do requerimento para realização do encontro, o senador Cristovam Buarque (PTD-DF) alertou que o Brasil precisa reforçar a segurança contra eventuais ataques terroristas e promover a paz entre as culturas. “O mundo é um só. O Brasil se diferencia da França porque está um pouco mais distante, e estamos menos protegidos. O que os terroristas querem é criar fato de repercussão mundial [para dizer] que estão vencendo a guerra”, argumentou o senador.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software