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Integrantes da cúpula do PT já admitem que, caso ocorra um segundo turno, a disputa da presidente Dilma Rousseff deve ser contra o tucano Aécio Neves. O Ibope, divulgado na tarde deste sábado, 4, mostrou que Aécio ultrapassou a adversária do PSB, Marina Silva, em votos válidos no primeiro turno, ainda no limite da margem de erro. O tucano saiu de 22% para 27%, enquanto Marina caiu de 28% para 24%. A candidata à reeleição, Dilma Rousseff, obteve 46%.
Idêntico movimento também foi registrado na pesquisa Datafolha. "(A candidata do PSB) já foi. A Marina não tem a menor reação. Ela já vinha perdendo intenção de votos e o debate só encerrou o processo, demonstrando a fragilidade da campanha dela", afirmou o secretário de Organização do PT, Florisvaldo Souza.
Para o secretário petista, Aécio voltou a ter praticamente as intenções de voto que registrou antes da assunção de Marina Silva. "Ele pode crescer a partir de agora, já que só recuperou o tempo perdido", destacou.
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O líder do PT no Senado e coordenador da campanha de Dilma em Pernambuco, Humberto Costa, afirmou que "tudo indica" que o segundo turno será contra Aécio Neves. Mas o petista disse ainda que pode ocorrer uma surpresa, que é a vitória da presidente ainda no primeiro turno.
Humberto Costa afirmou que as últimas pesquisas divulgadas não apontaram nenhum crescimento da presidente, mas que os trackings internos mostram que Dilma pode vencer no primeiro turno. "As nossas pesquisas estão mostrando um crescimento muito significativo de Dilma. Falta pouca coisa (para a vitória no primeiro turno)", destacou.
O secretário de Organização do PT concordou com o colega. Florisvaldo Souza afirmou que, embora durante toda a campanha tenha dito ser difícil uma vitória da petista no primeiro turno, ele considera que a presidente também cresceu na reta final, movimento que, segundo ele, não foi registrado nas sondagens. "Eu não acredito que Dilma não ganhou um pontinho", disse.
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Os dois petistas afirmaram que a campanha de Dilma está preparada para vencer, qualquer que seja a circunstância. "Vamos para o segundo turno com uma situação muito boa e uma diferença significativa e vamos ganhar", disse Humberto Costa, que preferiu não escolher adversário para o segundo turno. "O que vier, está bom", completou.