Política

Sartori diz que não deu calote, apenas não cumpriu parte do contrato com a União

Nesta terça-feira, 11, o Rio Grande do Sul anunciou o não pagamento da parcela da dívida com a União referente ao mês de julho

Publicado em 12/08/2015 às 13:42

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Após ter as contas do Estado bloqueadas, o governador do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori, afirmou que "ninguém passou calote, apenas não cumpriu uma parte" do contrato de refinanciamento da dívida estadual com a União. As afirmações foram dadas pelo governador após reunião com o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Nesta terça-feira, 11, o Rio Grande do Sul anunciou o não pagamento da parcela da dívida com a União referente ao mês de julho. Sartori disse ainda que a situação do Estado não é momentânea e que vai perdurar. "A situação não é momentânea e vai se prolongar em outras situações", ressaltou. O governador pediu ao secretário do Tesouro "compreensão e solidariedade ativa em relação às contas do Rio Grande do Sul".

"O governo federal vem fazendo o seu ajuste, e nós, o nosso trabalho, cumprindo nossas metas e nossas ações com o sentido de viabilizar ações (do Estado)", disse Sartori com relação ao ajuste fiscal em curso. O governador prometeu que o Estado estudará a melhor maneira de resolver as contas.

O governador não foi recebido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como constava na agenda do ministro (Foto: Karine Viana/Palácio Piratini)

Continua depois da publicidade

Para Sartori, a ação do Rio Grande do Sul, "não foi no sentido de fazer um confronto e nem fazer uma situação política". "A nossa ação foi, tendo condições, resolvemos pagar todos os servidores em todas as situações", ponderou.

O governador não foi recebido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como constava na agenda do ministro. Segundo Sartori, o ministro alegou compromissos de ordem pessoal. "Posso dizer que nossa audiência inicial era com a Secretaria do Tesouro", afirmou.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software