Da esq. para a dir., candidatos ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), Tarcisio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB) / Folhapress e Divulgação
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O governador Rodrigo Garcia (PSDB) subiu no limite da margem de erro e empatou tecnicamente em segundo lugar com Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo Governo de São Paulo, que tem Fernando Haddad (PT) na liderança, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15).
O tucano tinha 15% no levantamento anterior e foi a 19%. Tarcísio variou dentro da margem de erro, de 21% para 22%. Já Haddad oscilou de 35% para 36%.
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A pesquisa capta parcialmente o efeito do debate realizado por Folha de S.Paulo, UOL e TV Cultura, na terça-feira (13). No evento, tanto Tarcísio quanto Haddad tornaram Rodrigo o alvo principal.
A campanha de Haddad, que é apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia que seria melhor enfrentar Tarcísio, cujo padrinho é Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno. A rejeição ao presidente é alta e parte dos eleitores de Rodrigo poderia apoiar o petista.
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Tarcísio e Rodrigo travam um embate paralelo por uma vaga no segundo turno. A campanha do tucano passou a criticar o rival em peças de publicidade, associando-o ao machismo de Bolsonaro e a apoiadores com histórico de polêmicas, como Frederico D'Avila (PL) e Eduardo Cunha (PTB).
A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, ouviu 1.808 pessoas em 74 cidades do estado entre terça-feira (13) e esta quinta (15). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-06078/2022.
Nesta rodada, Carol Vigliar (UP), Gabriel Colombo (PCB), Elvis Cezar (PDT), Vinicius Poit (Novo), Altino (PSTU) e Antonio Jorge (DC) marcam 1%. Edson Dorta (PCO) não pontua.
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Eles mantiveram os índices da rodada anterior, com exceção de Carol, que tinha 2%, e Edson, que tinha 1%.
Brancos e nulos somam 11% (eram 12%) e os indecisos, 7% (eram 10%).
Na pesquisa espontânea, Haddad aparece com 19% (tinha 17%), Tarcísio marca 12% (tinha 13%) e Rodrigo tem 9% (5% antes).
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Os candidatos disputam os 44% dos eleitores que declararam não saber em quem votar. Essa parcela de indecisos, no entanto, vem diminuindo a cada nova rodada do Datafolha. Eram 72% em junho, 57% em agosto e 50% em 1º de setembro.
No total, 62% dos entrevistados afirmam que já decidiram seu voto, enquanto outros 38% podem mudar.
O candidato que tem eleitores mais consolidados é Tarcísio, com 70% convictos e 30% voláteis. Os índices são de 67% e 33% para Haddad e de 57% e 43% para Rodrigo.
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Rodrigo e Haddad lideram como principal segunda opção de voto, com 18%. Em seguida, Tarcísio marca 14%, Carol (5%), Gabriel (4%), Elvis (3%), Poit (3%), Antonio (2%) e Altino (2%).
A segunda opção de eleitores de Haddad é Rodrigo (para 26%) e Tarcísio (para 12%). Entre eleitores de Tarcísio, a divisão é: 31% para Rodrigo e 18% para Haddad. Já a segunda opção de voto dos eleitores de Rodrigo é Haddad (para 35%) e Tarcísio (para 29%).
O levantamento também simulou dois cenários de segundo turno. Haddad vence Tarcísio por 54% a 36%. A vantagem, que vinha caindo, agora oscilou para cima –era de 22 pontos em agosto (53% a 31%), 15 pontos em 1º de setembro (51% a 36%) e 18 pontos agora.
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Num eventual segundo turno entre Haddad e Tarcísio, os votos de Rodrigo se dividem em 45% para o petista e 41% para o bolsonarista.
O petista também bate o tucano, com 47% para Haddad e 41% para Rodrigo. Aqui, porém, a vantagem vem diminuindo a cada levantamento –51% a 32% (19 pontos), 48% a 38% (10 pontos) e 6 pontos agora.
Nesse cenário, 64% dos eleitores de Tarcísio migram para Rodrigo e 14% para Haddad.
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Em geral, 37% dos entrevistados acertam o número de seu candidato a governador –57% não sabem e 6% erram. Os eleitores de Haddad são os que mais acertam: 49%, enquanto 49% não sabem e 2% erram.
O ex-prefeito tem o mesmo número de Lula.
No caso de Tarcísio, cujo número é diferente do de Bolsonaro, o índice de acerto é de 25% e o de erro é de 13%, enquanto 61% não sabem. Para os eleitores de Rodrigo, 38% acertam, 6% erram e 56% não sabem.
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Haddad é o candidato mais rejeitado pelos eleitores e também o mais conhecido, já que esses dois aspectos têm relação. Declararam que não votariam de jeito nenhum nele 35% (eram 36%).
O segundo mais rejeitado é Tarcísio, com 27% (eram 24%). Ele é seguido de Altino (21%), Elvis (18%), Antonio (18%), Rodrigo (17%), Gabriel (17%), Carol (16%), Poit (16%) e Edson (7%). Os que rejeitam todos são 4%, enquanto 4% não rejeitam nenhum e 12% não sabem.
Já o nível de conhecimento dos candidatos é de 93% para Haddad, 56% para Rodrigo e 56% para Tarcísio. Em seguida, os mais conhecidos são Poit (14%), Gabriel (11%), Altino (11%), Elvis (10%), Carol (9%), Antonio (9%) e Edson (8%).
A pesquisa mediu também a aprovação ao governo de Rodrigo, que tem uma trajetória de subida. Em 1º de setembro, 27% consideravam a gestão ótima ou boa –agora são 31%.
Os que avaliam o governo como ruim ou péssimo foram de 14% para 13, enquanto a leitura de que o trabalho de Rodrigo é regular alcançou 42% dos entrevistados (antes eram 45%). Outros 13% não sabem (eram 15%).
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