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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi voto vencido na bancada em relação ao dia em que os senadores do partido iriam se reunir para escolher o candidato oficial da legenda na disputa à Presidência da Casa. Renan - que ainda não anunciou oficialmente sua disposição de concorrer à reeleição - pretendia adiar ao máximo a decisão.
Renan queria marcar o encontro da bancada apenas no domingo, 1º, dia da eleição. Contudo, o líder do partido, Eunício Oliveira (CE), consultou integrantes da bancada e decidiu marcar o encontro para sexta feira, 30, às 17 horas.
Ao postergar sua decisão, o atual presidente do Senado tentava não ficar na "vitrine" desde que o jornal O Estado de S. Paulo revelou, no início de setembro, que ele foi um dos citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. Conta com o respaldo do Palácio do Planalto para essa operação, uma vez que foi um dos principais fiadores da presidente Dilma Rousseff no Congresso durante o primeiro mandato.
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Nessa quarta-feira, 28, aumentou a pressão para Renan se lançar à reeleição depois que o senador Luiz Henrique (PMDB-ES) passou a anunciar que seria candidato com ou sem apoio do PMDB. Num contra-ataque, o atual presidente e seus aliados cobram de Luiz Henrique respeito à decisão da bancada de amanhã. Ou seja, que não se lance à revelia da orientação dos parlamentares da legenda - embora não haja qualquer impedimento legal para que o faça.
Renan e os aliados temem eventuais traições no plenário em favor de Luiz Henrique, uma vez que a votação é secreta.
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