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O presidente russo, Vladimir Putin, disse neste domingo em um telefonema ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, que desejar encontrar uma "solução diplomática" para a crise na Ucrânia.
A declaração de Putin ocorre depois que a Rússia expandiu neste fim de semana sua presença militar na península da Crimeia. Em Simferopol, na capital da Crimeia, uma multidão de mais de 4 mil pessoas tomaram a praça Lenin neste domingo para defender uma unificação com a Rússia. A região fará um referendo em 16 de março para decidir se deixa a Ucrânia para se juntar aos russos.
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Moscou está disposta a providenciar US$ 1,1 bilhão em ajuda à península da Crimeia, disse Pavel Dorokhin, vice-presidente do comitê de indústria do Estado de Duma. "O governo russo já reservou muito dinheiro, cerca de 40 bilhões de rublos, para apoiar o desenvolvimento da infraestrutura industrial e econômica da Crimeia", relatou a repórteres na capital regional de Simferopol, de acordo com a agência de notícias Interfax.
"Principalmente esse é um apoio a empresas ligadas à indústria de defesa, construção de máquinas, manutenção de navios, incluindo embarcações da frota do Mar Negro. Aqui nós prevemos medidas muito claras", disse Dorokhin. A Rússia tem profundos interesses econômicos na Crimeia. Como parte de um acordo que expira em 2035, Moscou arrenda o porto de Sevastopol em troca de 30% de redução no preço do gás russo.
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