Política

Putin condena operação de Kiev na Ucrânia oriental

De acordo com o presidente russo, a situação na região oriental da Ucrânia, onde os manifestantes pró-Rússia tomaram o controle de 10 cidades, só pode ser resolvida por meio de diálogo

Agência Brasil

Publicado em 17/04/2014 às 11:20

Atualizado em 04/11/2021 às 10:42

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou o governo da Ucrânia de cometer um "crime grave" ao enviar tropas para a cidade de Mariupol, o que provocou um confronto entre manifestantes pró-Rússia e militares que deixou 13 feridos e causou a morte de 3 pessoas.

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De acordo com o presidente russo, a situação na região oriental da Ucrânia, onde os manifestantes pró-Rússia tomaram o controle de 10 cidades, só pode ser resolvida por meio de diálogo entre Kiev e a Ucrânia Oriental.

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Putin afirmou que tem esperança de que um acordo seja alcançado em uma reunião entre líderes da Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia, que será realizada nesta quinta-feira em Genebra. Para ele, as negociações representam uma chance real de estabelecer um compromisso na Ucrânia.

"Em vez de perceber que algo deu errado na Ucrânia e tentar iniciar um diálogo, o governo do país intensificou suas ameaças de usar o Exército e enviaram militares para entrar em confronto com a população civil. É mais um crime muito grave cometido pelas autoridades ucranianas", disse Putin.

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Kiev acusa a Rússia de enviar agentes para a região para fomentar distúrbios, mas Putin insistiu que não há tropas russas presentes no país. "Essas acusações são um disparate", afirmou o presidente russo.

Além disso, Putin afirmou que os civis da Ucrânia Oriental devem ser autorizados a escolherem seus líderes e reforçou que os líderes separatistas devem ser libertados imediatamente pelo governo ucraniano.

"Na Ucrânia oriental, falam sobre federalização. Já em Kiev, falam sobre descentralização. É preciso que eles se reúnam e encontrem uma solução. A ordem do país só pode ser estabelecida através de um diálogo, por meio de procedimentos democráticos e não através do uso das forças armadas", concluiu Putin.

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