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O diretório estadual do PT de São Paulo informou nesta quarta-feira, 3, que entrou com uma representação na Procuradoria Regional Eleitoral contra o deputado estadual Bruno Covas (PSDB). O PT alega que o deputado se utilizou de empregados públicos estaduais para serviços de campanha, o que é vedado pela legislação. A nota enviada pela sigla cita os funcionários da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) Mario Welber Bongiovani Ferreira e Fabiana Macedo de Holanda.
Ainda segundo o texto do PT, a representação, enviada na segunda-feira, 1º, cita também Otávio Okano, presidente da Cetesb, por ter cedido o serviço dos empregados para a campanha eleitoral de Bruno Covas.
O departamento jurídico do PT-SP ressalta, no documento, que Welber foi apreendido pela Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, no dia 27 de setembro, quando embarcava para São José do Rio Preto, com R$ 102 mil em dinheiro e 16 cheques da campanha de Bruno Covas, assinados em branco, além de material de campanha do candidato. O partido alega não constar no site da Cetesb a data de licença de Welber e que, mesmo que constasse, haveria irregularidade.
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Com relação a Fabiana, o departamento jurídico destaca na nota que foram divulgados e-mails em que ela assinava como representante da assessoria de imprensa do deputado.
Em 8 de outubro, dois dias após a eleição, o deputado João Paulo Rillo, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), já havia protocolado no conselho de Ética da Casa um pedido para que Covas esclarecesse suas ligações com Welber. A representação levantava a suspeita de que o dinheiro apreendido com Welber fosse proveniente de caixa 2.
Bruno Covas foi eleito deputado federal com a quarta maior votação do Estado (352 mil votos). Ele não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta reportagem.
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