Política

PT rejeita ruptura com PMDB, mas Cunha é hostilizado em Congresso petista

Ouviram-se gritos de "Fora Cunha", em clara insatisfação com o peemedebista. Cerca de 650 delegados, dos 800 do partido participam das votações

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/06/2015 às 14:18

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Em meio às votações de emendas ao texto-base do 5º Congresso do PT, os delegados presentes rechaçaram as propostas de alterar trechos sobre a política de alianças. Neste tópico, permanecerá o texto original proposto pela Carta de Salvador. Foram apresentadas emendas que sugeriram a ruptura com o PMDB, mas elas não prevaleceram nas votações em que delegados levantavam seus crachás. Cerca de 650 delegados, dos 800 do partido participam das votações.

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Apesar da vitória para a corrente majoritária, de não impor uma crítica direta à parceria com o principal partido da coalizão governista, houve hostilidades à figura do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ouviram-se gritos de "Fora Cunha", em clara insatisfação com o peemedebista que tem, aos olhos dos militantes do PT, imposto uma pauta conservadora no Congresso Nacional, como o projeto de lei que regulariza a terceirização de atividades-fim.

O vice-presidente Michel Temer, que coordena a articulação política do governo, não foi citado nominalmente, mas durante as exposições de defesa das emendas houve referências a ele. Petistas reclamaram que nem a articulação política é hoje coordenada pelo partido, o que expõe, na visão deles, a fragilidade da coalizão hoje.

Eduardo Cunha foi hostilizado em Congresso petista (Foto: Agência Brasil)

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