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Influentes políticos do PT paulista tentaram minimizar a ausência da presidente Dilma Rousseff no lançamento oficial da candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. Eles trataram com naturalidade o cancelamento da presença de Dilma por conta de questões de agenda e disseram que isso em nada atrapalha a campanha do candidato petista, lançada neste domingo, 15.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, disse que o partido não pode ficar dependente da presença da presidente em razão do número de compromissos da chefe do Executivo federal. "Se o PT depender da presença da presidente em todos os eventos o partido está lascado. O País é grande e ela é uma só", afirmou, ao chegar no Ginásio da Portuguesa, onde o ato de oficialização da candidatura de Padilha ocorrerá.
O líder do PT na Câmara, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, deu declarações na mesma linha. "Acho importante a Dilma estar presente em todas as convenções estaduais, mas às vezes isso é impossível", disse. Ele afirmou que a militância não vê problemas na ausência de Dilma. "Estamos mais apaixonados por ela depois que ela foi hostilizada com palavrões", completou.
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Antonio Mentor, deputado estadual do PT, disse que a falta de Dilma no ato em nada atrapalha a militância do partido no Estado. "A maior virtude do partido é a mobilização. É isso que abala positivamente a campanha", afirmou. A presidente Dilma cancelou sua participação para se preparar para encontro à noite com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.