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A bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) enviou nesta quinta-feira, 24, uma representação ao Ministério Público Estadual (MPE) em que pede a apuração da responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na crise hídrica que atinge o Sistema Cantareira. O partido pede também a investigação da conduta de quatro ex-diretores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa responsável pelo abastecimento de água de 364 municípios, incluindo a capital.
O PT questiona a gestão de Marcelo Salles Holanda de Freitas, Umberto Semeghini, Nilton Seuaciuc e Luiz Ernesto Suman. Os petistas falam de possíveis "ilegalidades, inconstitucionalidades e improbidades". "É preciso apurar a ilegalidade e a improbidade na conduta do governador Geraldo Alckmin e de diretores da companhia", afirmou o líder da bancada do PT, deputado estadual João Paulo Rillo.
Na representação assinada por toda a bancada e destinada ao procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, o partido solicita a instauração de inquérito civil para investigar eventual favorecimento dos ex-diretores da Sabesp em licitações e também suspeitas de superfaturamento em contratos firmados.
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Procurada, a assessoria de imprensa da liderança do PSDB na Alesp afirmou que o PT está criando "um factoide político em ano eleitoral". Ainda de acordo com a base do governo, os petistas estão demonstrando "má-fé" ou "desinformação" sobre a crise hídrica em São Paulo. Alinhada com o discurso do Executivo, a liderança tucana disse que o Cantareira vive um crise histórica, causada pela maior seca dos últimos 84 anos.
Em baixa
O índice que mede o volume armazenado no Cantareira apresentou novo recorde negativo pelo terceiro dia consecutivo. Segundo a Sabesp, ontem o nível das reservas ficou em 11,6%, uma diminuição de 0,1 ponto porcentual na comparação com o índice observado anteontem.
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