Política

PSDB realiza convenção nacional para escolher novo presidente do partido

A expectativa é que o senador mineiro Aécio Neves seja eleito presidente nacional do PSDB

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/05/2013 às 14:17

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Ao chegar no início da tarde deste sábado, 18, à convenção do PSDB, em Brasília, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o futuro líder do partido terá que unir as forças partidárias. "Se alguém pretende ser candidato, tem que conquistar todos os apoios. A bola está nos pés de quem quer liderar o partido, no caso o senador Aécio Neves", afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de José Serra vir a apoiar Aécio na corrida pelo Planalto.

A expectativa é que o senador mineiro, que pretende disputar o Palácio do Planalto em 2014, seja eleito presidente nacional do PSDB no evento deste sábado em uma etapa para construir a sua candidatura à Presidência da República.

Ao ser questionado se um candidato a vice oriundo da região Nordeste poderia balancear a chapa, Virgílio respondeu: "o vice pode ser nordestino, plutoniano , ou de qualquer lugar. Ele tem que representar esse sentimento de partido que vem a propor uma governabilidade de alto nível".

O prefeito de Manaus também não poupou críticas ao governo do PT Segundo ele, o combate à inflação é o principal problema da governo Dilma Rousseff. "Ela precisa ganhar 2013 se pretende enfrentar 2014". Os tucanos chegam neste momento ao local da convenção em Brasília. Os militantes usam camisetas com dizeres como "PSDB: resgatando o Brasil" e "Mudar para melhorar".

Aécio Neves pretende disputar o Palácio do Planalto em 2014 (Foto: Divulgação)

Mal estar

O senador tucano Álvares Dias (PR) passou rapidamente pela convenção do PSDB. Ficou meia hora e foi embora sem aguardar a chegada de Aécio Neves. Dias alegou que estava gripado e sofria com rinite. No entanto, demonstrou seu descontentamento com o processo de escolha da presidência do partido.

Segundo o senador, o procedimento "não muito democrático" de escolha da liderança do partido gerou ressentimento. "É claro que há mágoas. O partido possui lideranças expressivas que certamente possuem legítimas aspirações e nem sempre são consideradas em razão do modelo que se adota para a escolha", afirmou.

Segundo Dias, falar apenas em Aécio e no ex-governador José Serra (SP) apequena o partido. "Temos lideranças expressivas que devem ser respeitadas", afirmou.

O presidente do PPS, Roberto Freire (PE), apareceu à convenção para prestar apoio a Aécio e destacou que para derrotar o atual governo do PT, o PPS ajuda sempre onde for preciso. O PPS se juntou ao PMN para criar uma nova sigla, intitulada Mobilização Democrática. A tendência é que a MD apoie a eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao Planalto.

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