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Nomeada ministra do Supremo Tribunal Federal pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2000, Ellen Gracie, a primeira mulher a fazer parte da mais alta corte do País, está nos planos eleitorais do PSDB. Ela é vista até como possível companheira de chapa do senador Aécio Neves (PSDB), embora a sigla trabalhe para a escolha de um nome com densidade eleitoral em São Paulo.
Ellen Gracie deixou o Supremo em 2011, aos 63 anos, sete anos antes da aposentadoria compulsória. A ex-ministra é cotada para concorrer ao Senado pelo Rio, sua terra natal. Os tucanos gostariam que Ellen Gracie fosse um contraponto à possível candidatura do governador Sérgio Cabral (PMDB), que deixará o cargo no dia 31 de março. Cabral tem planos de concorrer ao Senado na chapa do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que ficará oito meses no governo e disputará a reeleição.
Em junho de 2013, a ex-ministra deixou o Conselho de Administração da OGX, petroleira do empresário Eike Batista em processo de recuperação judicial e rebatizada de Óleo e Gás Participações. No mesmo dia, saíram também os conselheiros Pedro Malan e Rodolpho Tourinho, ex-ministros do governo Fernando Henrique. Em outubro, Ellen Gracie filiou-se ao PSDB, a tempo de se candidatar a algum cargo eletivo este ano.
Uma terceira opção discutida pelos tucanos é que a ex-ministra dispute o governo do Rio de Janeiro, na hipótese de Aécio e Fernando Henrique não conseguirem convencer o técnico de vôlei Bernardinho a entrar na disputa. Bernardinho é o plano A dos tucanos para o Estado que tem o terceiro maior eleitorado do País. Semana passada, Bernardinho negou ser candidato à sucessão do governador Sérgio Cabral.
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