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Na contramão dos partidos de oposição, o diretório nacional do PSB se reuniu em Brasília e decidiu que não apoiará eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Apesar dessa posição, a sigla diz que escutará "as vozes das ruas".
"O PSB neste momento está muito envolvido no sentido de construir com a sociedade e as forças políticas a retomada do crescimento. É importante ter uma agenda de desenvolvimento para o País, que volte a distribuir renda e melhore a qualidade de vida da população", disse hoje o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), após solenidade alusiva aos 55 anos de Brasília, realizada nesta tarde no plenário da Câmara dos Deputados.
A sigla reiterou sua posição de independência em relação ao Palácio do Planalto, ou seja, se coloca fora da base governista mas também não integra formalmente o bloco de oposição. "Não se trata, portanto, de uma definição contra ou a favor do governo, mas de um alinhamento intransigente às causas populares e aos interesses de nosso País", disse o presidente do partido, Carlos Siqueira, em carta lida na abertura da reunião.
O diretório nacional também fechou posição contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da maioridade penal e ao projeto regulamentando o trabalho terceirizado no País.
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