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Mesmo contra a vontade da ex-ministra Marina Silva, o PSB de São Paulo deve aprovar hoje (6) o apoio da sigla ao projeto de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Uma reunião extraordinária foi convocada pelo presidente do partido no Estado, deputado Márcio França, para formalizar a opção da sigla pela coligação. Segundo França, cotado para ser vice de Alckmin, o PSB vai apresentar um documento com sugestões programáticas que devem ser adotadas pela próxima gestão do tucano.
A decisão do diretório estadual ignora o acordo feito entre Marina e o pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, para que a sigla lançasse candidatos próprios nos maiores colégios eleitorais do País, especialmente em São Paulo.
Ontem (5), após participar de um encontro com ambientalistas em São Paulo ao lado da ex-ministra - pré-candidata a vice na chapa do PSB -, Campos afirmou que continuava trabalhando pela tese da candidatura própria, mas ressaltou que não iria passar por cima da decisão das lideranças estaduais.
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Marina disse que era "persistente" e que a dupla apostava no "convencimento" e não na "imposição" para chegar a uma solução em São Paulo. Segundo o presidenciável, a discussão sobre o assunto só vai terminar no dia da convenção estadual - 21 de junho.