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O presidente reeleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, deixou há pouco o Palácio da Alvorada, após reunião com a presidente Dilma Rousseff, e falou brevemente com jornalistas depois de tirar fotos com turistas colombianos que visitavam o palácio. Santos fez elogios à organização da Copa do Mundo no Brasil e à relação da Colômbia com o País.
Na opinião de Santos, a seleção colombiana vencerá a partida contra a Costa do Marfim, às 13 horas, com um placar de 2 a 1. "Analisamos que o mundial vai muito bem, as equipes vão muito bem. O mundial está maravilhoso, todo mundo está contente e bem atendido. A hospitalidade do Brasil tem sido espetacular", afirmou o presidente, que acompanhará a partida de hoje no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
O presidente colombiano disse que o encontro com Dilma foi cordial. "A presidente foi muito amável, como sempre." O colombiano também gravou uma mensagem à seleção do país: "Temos 47 milhões de colombianos apoiando a seleção. Temos uma grande seleção e aqui estamos para dar todo entusiasmo e apoio a ela, que é símbolo da união nacional."
Santos afirmou que Colômbia e Brasil têm trabalhado muito juntos e defendeu a Unasur (União de Nações Sul-Americanas) e a Aliança do Pacífico. "É para complementar e não competir, juntar para sermos mais fortes", afirmou. "A Aliança do Pacífico não é aliança contra ninguém nem concorrência com ninguém. Na medida em que podemos encontrar sinergias com o Mercosul, que tem o Brasil, isso será bem-vindo, porque se trata de buscar a integração da América Latina. Estamos todos totalmente de acordo."
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Questionado sobre o papel do Brasil nas negociações do governo colombiano com o Exército de Libertação Nacional (ELN), Santos não quis dar detalhes, sob o argumento de que há um acordo de confidencialidade. "O governo (brasileiro) nos ajudou muito desde o começo, então tenho palavras de agradecimento neste processo."
No início da semana, Dilma telefonou para Santos, a fim de parabenizá-lo por ter vencido as eleições. No último domingo, Santos foi reeleito para mais quatro anos de mandato, por uma estreita margem de cerca de 900 mil votos.
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