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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça CCJ, Arthur Lira (PP-AL), foi confirmado na lista de investigados por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras divulgada na noite desta sexta-feira, 6, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Lira é acusado também de ter agredido a ex-mulher o que ele nega. O pai do deputado, o senador Benedito de Lira (PP-AL), também consta na lista.
O deputado alagoano disse que não tinha conhecimento de que seu nome estava na relação divulgada. "Não estou sabendo. Foi divulgada? Fiquei sabendo agora. Boa notícia que você me deu", disse nesta noite.
Ao se dizer pego de surpresa, Lira afirmou não ter cometido crime algum. "Vamos esperar para ver o que vem de diligência. Não posso falar nada. Para mim é uma surpresa. Não tenho nada a ver com isso", afirmou. "Quero lembrar que é uma lista (elaborada a partir do depoimento) de réus confessos. Vamos ter que ver o que é isso", disse Lira.
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Questionado se há constrangimento em permanecer na presidência da CCJ, o deputado negou. "Estou tranquilo em relação a isso e não tenho nenhum constrangimento de ter minha atuação parlamentar preservada", disse o deputado, apesar de admitir desconforto com a situação. "Não é bom para ninguém. Não é só para o presidente da Comissão de Justiça. (Não é bom) nem para presidente da Câmara, nem para presidente do Senado, nem para deputado. Não é bom para ninguém uma lista dessa".
Lira se disse indignado por não ter sido informado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ou pelo STF. "Poderia ter sido feito antes por gentileza do MP e do próprio Supremo. Deviam ter informado à própria Câmara o que tinha a respeito de cada deputado e de cada senador", disse ele.