METRÔ, CPTM E SABESP
'Lamentamos que nossa população seja prejudicada por uma greve ideológica, apoiada por partidos como o PSOL', disse Nunes sobre greve conjunta
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes / Ettore Chireguini/Gazeta de S. Paulo
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou nesta terça-feira a greve do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e disse que a paralisação é “ideológica e apoiada por partidos como o PSOL”.
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“Lamentamos que nossa população seja prejudicada por uma greve ideológica, apoiada por partidos como o PSOL, da presidente do Sindicato dos Metroviários. Uma greve que não está, sequer, respeitando decisão da Justiça”, escreveu o mandatário, pelo Twitter.
Lamentamos que nossa população seja prejudicada por 1 greve ideológica, apoiada por partidos como o PSOL, da Presidente do Sindicato dos Metroviários. Uma greve que não está, sequer, respeitando decisão da Justiça. Estamos trabalhando para ajudar aqueles que realmente trabalham.
— Ricardo Nunes (@ricardo_nunessp) October 3, 2023Continua depois da publicidade
Além dos metroviários e dos ferroviários, os servidores da Sabesp também paralisaram os trabalhos nesta terça, inicialmente por 24 horas. Os trabalhadores são contra o plano de privatizações do Governo de São Paulo.
A decisão afeta o funcionamento das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, além das linhas 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade da CPTM.
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O prefeito também anunciou a suspensão do rodízio veicular nesta terça e a possibilidade de remarcação de consultas e exames médicos na rede municipal de saúde.
“Quero reforçar que estamos fazendo o possível para minimizar os estragos provocados por essa greve político-ideológica. Nos mantemos ao lado da São Paulo que acorda todos os dias disposta a fazer o melhor. São Paulo de gente trabalhadora jamais será terra de baderna e quebradeira”, completou o emedebista.
Segundo as lideranças dos trabalhadores, a privatização de companhias estatais no Estado deve encarecer tarifas e piorar a qualidade dos serviços.
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Para a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, a paralisação defende os direitos dos trabalhadores e da população. “Nós estamos defendendo emprego. Estamos defendendo direitos e, ao mesmo tempo, estamos defendendo o interesse da população, que quer um transporte público de qualidade, que a água esteja com qualidade, que a conta de água não aumente”, afirmou ela.
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