Política

Poucas propostas e novos ataques em debate na Record

Presidenciáveis iniciaram encontro com ideias, mas voltaram a trocar farpas no debate deste domingo (19)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/10/2014 às 00:07

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Os ataques voltaram a ser a tônica de mais um debate entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O terceiro encontro entre os candidatos foi realizado ontem (19), pela TV Record.

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O início do embate deu a entender que, diferente dos encontros na TV Bandeirantes e no SBT, os candidatos iriam discutir mais sobre propostas ao invés de apenas se atacarem.

Assim foi durante as primeiras perguntas. Dilma abriu o debate perguntando a opinião de Aécio sobre a universalização da Lei do Simples Nacional.

Aécio elogiou a universalização, porém criticou o sistema tributário brasileiro, definido por ele como complexo e oneroso.

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Em sua vez, o tucano alfinetou o investimento do governo em segurança e disse que o PT falhou no combate a criminalidade.

A partir desse momento, os ataques voltaram a cena.

Assim como em outros encontros, ambos passaram a lançar diversos números negativos sobre o governo rival, que eram rebatidos pelo adversário, em uma grande troca de farpas em quase todos os temas.

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Dilma Rousseff e Aécio Neves durante o debate na Record (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press)

Inflação

Um dos pontos de maior discussão foi a inflação. Aécio voltou a dizer que é possível ter uma inflação a 3% e ainda assim existir crescimento, e citou Chile como exemplo.

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Dilma rebateu atacando Armínio Fraga, escolha do tucano para o Ministério da Fazenda. “Considero grave a proposta de 3%. O senhor vai triplicar o desemprego, aumentar a taxa de juros. O  prato é o mesmo, o cozinheiro também, Armínio Fraga. A receita de vocês é recessão, desemprego e arrocho salarial”.

Tesoureiro em xeque

O caso Petrobras voltou a entrar em cena. O candidato tucano colocou em xeque a credibilidade de João Vaccari Neto, secretário de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT), que foi citado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa nas denúncias envolvendo a estatal.

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Dilma contra-atacou dizendo que o ex-presidente do PSDB, Sergio Guerra, também teve o nome veiculado a denúncias.

Aécio demonstrou preocupação em relação a Neto. “A senhora confia no ex-tesoureiro do PT? Imagino o que ele pode ter feito em Itaipu, onde ele tem crachá”, disse o presidenciável.

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