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Pela reeleição da presidente Dilma Rousseff, o PT aprovou até uma aliança com o DEM, seu adversário histórico. No dia 26 o diretório nacional do partido autorizou os petistas a participarem da coligação com Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho, que disputará o governo do Pará.
O vice na chapa é do DEM. A aliança no Pará foi costurada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por Dilma. A conversa dos Barbalho com a presidente que selou a coligação ocorreu em março, em Belém. Jader e Helder tiveram reunião particular com Dilma e, dias depois, o PT paraense rejeitou proposta de lançar a candidatura do deputado Claudio Puty ao governo. Prevaleceu a vontade da ala majoritária, orientada por Lula e Dilma. Como o DEM entrou na chapa, foi necessária a autorização do diretório nacional para a aliança.
Autorização especial recebeu também o PT do Amapá para fechar coligação de apoio ao governador Camilo Capiberibe, do PSB de Eduardo Campos, adversário de Dilma na disputa presidencial. Para assegurar o apoio do PT, Capiberibe "traiu" Campos.
Escreveu uma carta ao PT prometendo neutralidade na disputa à Presidência. E, caso Campos não vá para o 2.º turno, garantiu que apoiará Dilma.
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