Política

Planalto avalia que Dilma foi menos hostilizada no Rio

A hostilidade no Maracanã ocorreu antes e durante a entrega da taça à seleção da Alemanha, vencedora do Mundial

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/07/2014 às 00:43

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Apesar de a presidente Dilma Rousseff ter sido vaiada no encerramento da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro, o tom dos protestos não chegou nem de longe ao que se viu na abertura da competição em São Paulo, o que trouxe certo alívio ao Palácio do Planalto. A hostilidade no Maracanã ocorreu antes e durante a entrega da taça à seleção da Alemanha, vencedora do Mundial.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Todas as vezes em que Dilma aparecia no telão, as vaias tomavam conta do estádio, mas auxiliares da presidente ressaltaram que a maneira como ocorreram os protestos neste domingo não se compara à virulência do que houve em 12 de junho. "Não foi nada parecido com aquele dia", observou, aliviado um ministro, ao lembrar que vaias em estádios são consideradas até normais e que já eram esperadas pelo governo.

Nesta segunda-feira, no Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, fará uma reunião com todos os demais ministros que participaram da organização da Copa do Mundo, para uma avaliação setor a setor. O balanço, será repassado à presidente Dilma Rousseff que estará, a maior parte do dia, envolvida com a visita do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Dilma Rousseff foi vaiada no encerramento da Copa do Mundo (Foto: Agência Brasil)

Continua depois da publicidade

Dilma entregou a taça ao time da Alemanha ao lado da chanceler Ângela Merkel, de dirigentes da Fifa e do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, alvo de fortes críticas em um dos sites da campanha petista, o "Muda Mais". O site está sob responsabilidade do ex-ministro da Comunicação do governo Lula, Franklin Martins, que hoje coordena as redes sociais no comitê da reeleição.

Os ataques a Marin provocaram queda de braço na campanha porque Dilma e o marqueteiro João Santana consideraram que as críticas causaram "constrangimento" e "mal estar" num momento em que o governo trabalhava pelo sucesso da Copa, sem querer comprar briga com a CBF. Dilma pediu que Franklin retirasse o post do site "Muda Mais" ou que o assinasse, mas não foi atendida. Na quarta-feira, quando o texto foi publicado, o presidente do PT, Rui Falcão, teve uma conversa reservada com Franklin sobre o assunto, em Brasília.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software