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A Polícia Federal transferiu nesta terça-feira, 26, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e os ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA), Pedro Corrêa (PP-PE) e André Vargas (ex-PT-PR) para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR). Alvos da Operação Lava Jato, os quatro estavam presos na sede da PF no Paraná.
A remoção ocorreu por volta de 9h, a pedido do delegado Igor Romário de Paula e autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações decorrentes da investigação sobre o esquema de corrupção e propinas na Petrobras. Igor Romário alegou falta de espaço e dificuldades em manter os presos na Custódia da PF.
Em sua decisão, Moro destacou que, apesar das "relativas boas condições", a carceragem federal não comporta "número significativo de presos".
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O juiz da Lava Jato afirmou que já autorizou a transferência de outros presos da Lava Jato para o mesmo Complexo Médico-Penal onde, agora, se encontram nove presos da Lava Jato. Os ex-deputados são investigados por suspeita de recebimento de propinas. São os primeiros políticos formalmente acusados na Lava Jato.
No caso de André Vargas, ex-secretário de Comunicação do PT e ex-vice-presidente da Câmara, a Procuradoria afirma que ele foi beneficiário de propinas no âmbito de dois contratos de publicidade com a Caixa Econômica Federal que somaram R$ 968 milhões, incluindo aditivos, e em um contrato com o Ministério da Saúde, no valor de R$ 120 milhões.
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