Política

PF ouve publicitário que sugeriu envenenar Bolsonaro no Nordeste

As publicações foram feitas neste domingo e, logo, prints foram veiculados em grupos de WhatsApp

FolhaPress

Publicado em 07/02/2022 às 19:38

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Bolsonaro / Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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A Polícia Federal esteve na residência de um morador de Caicó (RN) nesta segunda-feira, 7, para buscar esclarecimentos sobre ameaças ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Identificado como Bismarck Victor Diniz, o publicitário sugeriu em redes sociais que alguém deveria aproveitar a estadia de Bolsonaro no município para envenená-lo.

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"Quem será que vai fazer o serviço de colocar veneno? Faz falta alguma. É até um serviço de bem pra sociedade", escreveu Bismarck na publicação que deu origem ao caso.

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"Hoje, pela manhã, duas viaturas da Polícia Federal foram até a residência dele [Bismarck] obter informações a respeito e saber o fundo de verdade dos comentários. Essa visita durou em torno de 3 a 5 minutos", disse Navde Rafael, advogado de defesa do publicitário. O advogado também declarou que os policiais foram "cordiais e educados" e sugeriram que o publicitário evitasse fazer comentários desse tipo. O caso foi revelado pela Tribuna do Norte e confirmado pelo Estadão.

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As publicações foram feitas neste domingo e, logo, prints foram veiculados em grupos de WhatsApp. Navde Rafael acredita que essa movimentação fez com que o instagram de Bismarck fosse derrubado por meio de denúncias dos próprios usuários. "O meu cliente foi notificado pelo próprio Instagram para que justifique o motivo pelo qual ele deve voltar para a rede", disse.

"Foi um ato impensado. Motivado pelo próprio ódio que circula nas redes sociais hoje, ele fez esse comentário infeliz sem nenhuma pretensão de atentar contra a vida do presidente", disse o advogado.

Bolsonaro estará terça e quarta-feira na região Nordeste para participar do evento de chegada das águas de transposição do rio São Francisco ao Rio Grande do Norte. A viagem deve contar também com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

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Procurada, a Polícia Federal não respondeu até o fechamento desta reportagem.

 

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