Política

Pezão defende aliança entre PMDB e PT e critica mudança na aposentadoria

O governador disse que, em jantar que reunirá representantes e parlamentares do partido na noite de hoje será pedido apoio as medidas provisórias que estão no Congresso Nacional

Publicado em 10/07/2015 às 12:36

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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, defendeu que a aliança entre PMDB e PT continue até o final do governo da presidenta Dilma Rousseff e disse que, em jantar que reunirá representantes e parlamentares do partido na noite de hoje (10) será pedido apoio as medidas provisórias que estão no Congresso Nacional.

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"[Vamos] Pedir solidariedade. O PMDB é importante, está lá com Michel Temer, Paulo Hartung, os governadores todos. Para nos unirmos, conversarmos e ajudar o Brasil a crescer", disse o governador, que defendeu a aliança do partido com o governo."A gente ajudou a eleger, agora tem que ajudar a governar, como sempre o PMDB fez. Ainda mais tendo o vice-presidente. Sou favorável que se mantenha [a aliança]. Só quero que em 2018 a gente tenha candidato".

Pezão participou na manhã de hoje de uma audiência pública para apresentar o projeto da ferrovia que ligará portos do Rio de Janeiro e Espírito Santo, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

O governador criticou as propostas de mudança na aposentoria em discussão no Congresso Nacional (Foto: Divulgação)

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O governador criticou as propostas de mudança na aposentoria em discussão no Congresso Nacional, que estendem a regra de aumento do salário minino ao benefício, e disse que prejudicam o ajuste fiscal e só jogam o ônus do veto sobre a Presidência da República.

"Não adianta ficar falando em impeachment e ficar discutindo questões dentro do Congresso Nacional que infelizmente a gente tem visto. Algumas medidas sendo votadas botando o ônus  para a presidenta vetar. Isso não ajuda. Mexer com aposentadoria hoje, que é o maior déficit dentro dos governos, só prejudica o ajuste dos estados, municípios e do governo."

O governador defendeu que a presidenta Dilma Rousseff vete a alteração, argumentando que é preciso ter uma fonte de financiamento: "Sei que o aposentado lutou e contribuiu, mas onde arranja [esse recurso]?".

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