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A denúncia apresentada na última edição da revista Veja, os investimentos do Governo Federal em um porto em Cuba e políticas para idosos foram os três temas “inéditos” abordados no último debate reunindo os dois presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), promovido ontem à noite pela Rede Globo.
O programa permitiu a apresentação de rápidas ideias como a construção de mais creches (Dilma), ampliação de programas sociais (ambos) e o fim da reeleição (Aécio).
O encontro começou com a pergunta de Aécio a Dilma. Ele quis saber se a presidente sabia do esquema na estatal, como insinuou a revista semanal. A presidente respondeu que essa - a apresentação de uma denúncia infundada na reta final de uma campanha - foi a prática adotada pela Veja nas eleições de 2002, 2006 e 2010. “O povo não é bobo”, concluiu Dilma.
Atrás nas pesquisas, o senador mineiro voltou a atacar, citando uma campanha difamatória do PT, dando conta de quem votar no PSDB pode perder o benefício do Bolsa Família.
Entre os ataques feitos por Dilma, ela mencionou que o Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) combateu a crise com uma política que cortou empregos e salários. E nem mesmo em um assunto “espinhoso” como o mensalão - proposto pelo seu adversário -, ela se mostrou frágil, citando a não condenação dos envolvidos no mensalão mineiro. A presidente também voltou a elencar - como havia feito em debates anteriores - escândalos de governos do PSDB, como o Sinvam, a Pasta Rosa e o envolvendo os trens do metrô de São Paulo.
As obsessões
O debate da Rede Globo cristalizou as obsessões dos dois presidenciáveis: Dilma e o Pronatec, e Aécio citando os escândalos da Petrobras.
Na despedida, a presidente afirmou que quer continuar a construir “o Brasil do amor, da esperança e da união”.
Aécio lembrou o avô Tancredo Neves, eleito para presidir o Brasil, mas que morreu antes de tomar posse e se apresentou como candidato da mudança.