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Cerca de 200 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), ocupam os dois sentidos da Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A maior concentração ocorre em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em todo o entorno é grande a movimentação de pessoas que chegam vestidas, em sua maioria, com as cores da bandeira do Brasil, e segurando cartazes. Até o momento, não foi registrado nenhum incidente, de acordo com a PM.
Participam do ato pessoas de todas as idades. Um dos manifestantes, o médico Walter Amorim, de 65 anos, disse que protesta em favor da democracia e da liberdade. Já o jovem administrador de empresas Diego Vagner, de 25 anos, fez questão de dizer que é apartidário e que veio ao ato porque está insatisfeito com a atual situação política e econômica do país. “Acho que o Brasil está acordando para a reforma política necessária”, declarou.
A designer Lia Marques, de 52 anos, que é paulista, mas atualmente mora em Maceió, disse que veio para o casamento de um parente e aproveitou a viagem para participar do protesto na Avenida Paulista. “É justo o Brasil se indignar”, destacou. A manifestante lamentou que, depois de ter conquistado credibilidade no exterior, o país comece a perdê-la após as denúncias de corrupção na Petrobras.
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