Política

Pepe Vargas diz que defender impeachment é posição de golpe

O ministro da Secretaria de Direitos Humanos reafirmou o respeito à Constituição e defendeu a legitimidade do governo de Dilma, reeleita em 2014

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/07/2015 às 17:52

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O ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, defendeu ontem (6) o governo da presidenta Dilma Rousseff e disse que não há razões que justifiquem eventuais pedidos de impeachment. Segundo Vargas, quem defende o afastamento de Dilma tem posições golpistas.

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“Não há nenhuma base constitucional e jurídica que dê justificação a um pedido de impeachment. Quem defende uma posição dessa natureza está defendendo uma posição de golpe ao Estado Democrático de Direito e à Constituição”, disse o ministro em entrevista após a cerimônia de sanção da Lei Brasileira de Inclusão.

Vargas reafirmou o respeito à Constituição e defendeu a legitimidade do governo de Dilma, reeleita em 2014. “O que justifica a existência de um governo é o voto popular e não as pesquisas de opinião pública, que mudam ao longo do tempo. Temos um governo eleito democraticamente, legitimamente, e há que se respeitar a Constituição. O remédio é respeitar a Constituição. O Brasil, no passado, não respeitou a sua Constituição e caminhou para trás”, comparou.

O ministro Pepe Vargas disse que defender o impeachment é posição de golpe (Foto: Agência Brasil)

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Mais cedo, o vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu o governo e criticou as tentativas de trazer a hipótese de impeachment de Dilma para o debate político. “A presidenta está inteiramente tranquila em relação a isso, e todos achamos que é algo impensável para o momento atual. Vejo essa pregação com muita preocupação, porque não podemos ter uma tese dessa natureza sendo patrocinada por vários setores, temos que ter tranquilidade institucional”.

Dilma convocou o Conselho Político do governo para uma reunião às 18h, no Palácio da Alvorada, encontro que não estava previsto na agenda oficial até o começo da tarde. Devem participar os presidentes e líderes de todos os partidos que compõem a base aliada do governo.

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