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O ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa reafirmou nesta quarta-feira, 17, que vai permanecer calado diante da pergunta, feita pelo deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), se ele vai declinar os nomes dos políticos citados na delação premiada que teriam recebido propina a partir de contratos na estatal.
"Hoje, o nome que o senhor falar, está morto", disse Mabel, durante a CPI mista da Petrobras. "Desculpe, mas reitero a minha posição aqui de ficar calado", respondeu Costa.
O ex-dirigente da estatal, que está preso por conta das investigações da Operação Lava Jato, tem olhado para todos os parlamentares que o citam nas suas falas. O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), mostrou uma foto do ex-diretor no qual ele está escrevendo algo no macacão da presidente Dilma Rousseff. "Gostaria de saber o que você escreveu no macacão dela?" questionou o tucano. Ele só olhou para o parlamentar.
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Pouco depois, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) arrancou risadas do plenário quando disse que, se o ex-diretor não quer falar nem mesmo em sessão reservada, Costa só declinaria o esquema sobre tortura. Mais uma vez, o ex-diretor somente olhou para o peemedebista.
O ex-diretor chegou ao Senado, sob forte esquema de segurança. Ele veio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso e ficou isolado durante uma hora e meia, segundo o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS).
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